Um professor apresenta um assunto aparentemente complicado e desconhecido em forma de palestra e o aluno, quietinho em sua cadeira, copia o conteúdo da lousa para o caderno.
O cenário parece familiar? Pois saiba que esse velho modelo de aprendizado está cada dia mais ultrapassado!
Com as novidades tecnológicas e o acesso à informação através de sistemas digitais e da internet, aposta-se cada vez mais em dinâmicas que vão além da sala de aula!
Nesse novo e promissor método de ensino, o professor perde espaço como figura central de uma aula altamente expositiva e vira coadjuvante: um guia norteador que irá auxiliar o aluno em uma caminhada predominantemente autodidata.
Cabe ao aluno estabelecer sua motivação e ritmo de estudo!
Quer saber como isso acontece? Continue com a gente!
A importância da parceria
Em recente entrevista ao jornal Estadão, o estudioso norte-americano Marc Prensky falou da importância em se estabelecer uma relação de parceria e proximidade entre estudante e professor!
Responsável por cunhar o termo “nativos digitais”, o pesquisador tem se debruçado incansavelmente sobre questões ligadas à tecnologia e às mudanças trazidas por ela para o processo de educação formal.
Para Presnky, a relação ideal entre mestre e aluno se assemelha a de um técnico esportivo com o seu pupilo: é preciso cooperação, interação, duplo comprometimento.
O aluno cumpre a sua parte — faz as suas atividades, suas leituras — e o professor assume a função de um guia, uma figura que irá orientá-lo perante duvidas e inquietudes pessoais.
Nesse cenário, as notas pedem espaço para o diálogo; as provas, para o debate. Muito bacana, não é mesmo?
Multiplicidade de ferramentas
Os novos recursos tecnológicos trouxeram uma série de mudanças para a vida cotidiana: celulares e seus gravadores de vídeo e áudio, aplicativos com as mais revolucionárias funções, computadores e seus diversos programas.
Tudo isso já foi incorporado ao dia a dia dos alunos. E por que não os incorporar a sala de aula?
Uma pesquisa rápida mostra uma infinidade de livros — didáticos e literários — disponíveis online.
Aplicativos virtuais também ensinam idiomas e outras disciplinas interessantes. Grandes universidades já disponibilizam cursos via web.
Exemplos de bom uso das tecnologias para o aprendizado não faltam. Experimente!
Estimule a curiosidade
O espaço da sala de aula é um lugar sagrado, mas para tirar dúvidas e levantar debates.
Nesse jogo de aprendizado, o professor seleciona alguns textos obrigatórios à leitura, mas cabe ao aluno dar conta de todos eles e, se possível, ir atrás de material complementar e enriquecedor!
Isso mesmo, o professor está lá exercendo a figura de orientador, mas cabe ao aluno fazer a lição de casa: assegurar as leituras em dia, aprofundar-se na base teórica, expandir seus conhecimentos e referenciais.
Estimular a independência do aluno é garantir um maior potencial de retenção de conteúdo e de pensamento crítico mais avançado.
A lição central é uma só: o verdadeiro aprendizado vai muito além da sala de aula!
E aí, você acha importante estimular a independência dos alunos? Deixe nos comentários
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